segunda-feira, 22 de junho de 2009

Acontece I Mostra de Comunicação

Marta Soares
Do Informe R.Sá, em Picos

Acontece de 22 a 24 de junho no Centro de Convivência da Faculdade R.Sa, a I Mostra de Comunicação Sociocultural organizada pelos alunos de Comunicação Social da instituição.

A banda Guerreiros fez uma releitura do hino do Piauí em uma versão que misturou pop-rock e reggae, seguido da apresentação do grupo de capoeira Palmares, que é apoiado pela Faculdade R.Sa.

Com o tema “Comunicação Social a Serviço das Políticas de Identidades socioculturais”. A Mostra vai apresentar durante os três dias exposições fotográficas, documentários, palestras e mesas-redondas abordando as diferentes áreas das identidades humanas.

Na abertura do evento o coordenador do Curso de Comunicação Social, Evandro Alberto, aproveitou a ocasião para enfatizar a importância do diploma para na atuação legal dos jornalistas.

O diretor-geral da instituição, Raimundo Sá Urtiga Filho, anunciou a aquisição dos laboratórios de radio e TV e a parceria com um sistema de TV integrado “Buss TV”. Os alunos de Comunicação Social – Jornalismo irão produzir clips, entrevistas, documentários e programas para serem veiculados nesse sistema.

sábado, 20 de junho de 2009

I Mostra de Comunicação Sócio-Cultural

Marta Soares
Do Informe R.Sá, em Picos

Acontecerá de 22 a 24 de junho, a I Mostra de Comunicação Sócio-Cultural da Faculdade R. Sá com o tema: “Comunicação Social a Serviço das Políticas de Identidades Sócio-Culturais”.

Segundo o Coordenador do Curso de Comunicação Social, o Jornalista Evandro Alberto, na ocasião serão apresentados trabalhos produzidos pelos estudantes de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, como a exibição de três documentários, exposição de fotografias, apresentação do Blog da turma do 6º período,dentre outros.

Ainda durante o evento será apresentado a performance teatral “Cabeça de Cuia e as Virgens Eletrônicas do Fim do Mundo”, retratando de forma moderna a lenda do Cabeça de Cuia.

Algumas mostras permanentes estarão montadas no holl de entrada da Biblioteca da instituição:

- Mostra fotográfica “Um outro olhar sobre a desigualdade social”
- Exposição fotográfica Folkcomunicacional “Passos de Oeiras”
- Exposição fotográfica “Feira de Picos”
- Exposição fotográfica “Um duplo Olhar na Câmara Escura” (trabalho exposto no laboratório de Comunicação Social)

Alunos dos cursos de Direito e Serviço Social irão apresentar seminários com temas:

- Descriminalização do aborto
- Pedofilia no Brasil
- Abuso e Assedio Sexual na Adolescência
- Gravidez na Adolescência na realidade do Piauí
- Inclusão Social dos Portadores de Necessidades Especiais
- Prostituição Infantil
- Menores Infratores no Piauí
- Globalização e Comercio Virtual em Picos
- Violência Contra as Mulheres no Piauí
- A Família Monoparental e o Declino da Família Patriarcal
- A Prostituição Feminina no Nordeste
- Umbanda no Piauí
- Transexuais e Transgêneros no Nordeste

As inscrições poderão ser realizadas no site da Faculdade RSA (www.faculdadersa.com.br) ou mesmo antes do inicio da Mostra na sede da Faculdade RSA. Maiores informações: (89) 3421-6032.

Carga Horária: 20h/ Aula
Investimento: R$ 5,00

sábado, 13 de junho de 2009

Secretaria de Juventude e Faculdade firmam convênio

Tiago Marques e Socorro Rufino
Do Informe R.Sá, em Picos

A Secretaria da Juventude e Direitos Humanos do município de Picos e a Faculdade R.Sá apresentarão propostas sociais para beneficiar a população jovem e as minorias do município de Picos.

Segundo a vice diretora da Faculdade R.Sá, Juliana Valença, o coordenador de Projetos e Programas da Secretaria de Juventude encaminhou uma solicitação de parceria com a instituição.

Estas propostas visam o desenvolvimento social e recursos humanos. A primeira parte do projeto foi diagnosticar a realidade dos jovens, depois inserir a juventude num processo de informação.

A faculdade vai criar um banco de currículos que será disponibilizado às empresas para desenvolver o empreendedorismo dos jovens.

Para Juliana, esse convênio é um avanço da faculdade, porque todos os cursos participarão do projeto. “Esta proposta soma algumas possibilidades de investigação, planejamento e ações em torno dos jovens com habilidades específicas e promissoras.”

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mestrado em serviço social é único no sertão do Piauí

Mônica Ferreira
Do Informe R.Sá, em Picos

O I Mestrado Em Serviço Social oferecido no Estado do Piauí pelo convênio entre Faculdade R. Sá e Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), firmado através de um molde em mestrado chamado de MINTER, “mestrado interinstitucional” que tem como objetivo, tentar solucionar a falta de mestres no interior do Piauí.

Todos os diplomas serão oferecidos pela UFPE, a Faculdade R. Sá disponibiliza apenas a infra estrutura. Atualmente 25 estudantes estão matriculados. Os módulos quinzenais acontecem nas quartas, quintas, sextas e sábados, ministrados por professores doutores e pos doutores da universidade do Pernambuco.

A vice-diretora da Faculdade R. Sá, Juliana Valença, ressalta que o mestrado será concluído no prazo de dois anos. O primeiro ano é feito na análise das disciplinas propostas pela equipe de mestrado e o segundo ano é para dissertação e conclusão do curso.

Foto: Mônica Ferreira

Vinte e poucos anos

Denilson Pereirah
Entre Linhas para o Informe R.Sá, em Picos

Oriundos de uma esquerda socialista com grande ênfase nas idéias marxistas, esses loucos políticos na maioria das vezes se mostram dóceis, são extremante habilidosos, discursam pobreza e igualdade entre classes e a principal característica é mostrar desapego ao poder. Mas não se engane, são calculistas, trapaceiros e pouco confiáveis. Chávez, Evo, acreditem, já foram bonzinhos e pregavam a democracia. O melhor exemplo deste tipo de ser é o nosso líder (???) maior, Luis Inácio Lula da Silva, para alguns, Minha Anta Lula.
Não tire por esta carinha de quem veste roupa nova, ele e seus amiguinhos querem instaurar o novo modelo de ditadura, a “ditadura democrática”. A lavagem cerebral começou há muito tempo. Vamos ficar de braços cruzados?
Sindicalista dos metalúrgicos do ABC paulista, Lula e sua trupe (a mesma do ‘Mensalão’, das ‘Passagens Áreas’, do ‘Luz para Todos’ e do mais novo empreendimento o ‘Minha Casa, minha Vila’, digo, Minha Vida) conseguiram em pouco mais de 25 anos, formar o maior partido país, atingir o cargo máximo para qualquer político e ainda ser chamado de “o cara” pelo presidente dos EUA (tadinho do Obama...).
Quem não lembra de Lula em comícios fervorosos. Barbudo e de boné, andava longe de ser político mais parecia um mendigo. Bom, pois foi nestes mesmos comícios que Lula percebeu que ninguém iria eleger para presidente do país um louco que mais cuspia do que falava. Então, coloco seu mais ousado plano em prática.
Cortou os cabelos, aparou a barba, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Em 2002, Lula regressa, e se aproveitando do desgaste do governo FHC, e sem ninguém melhor pra votar, o povo brasileiro, assinou o que logo, logo, se dará como a primeira “ditadura democrática”.
Como assim “ditadura democrática”, Denilson??? Calma nobre leitor. Explico.
Diferente dos outros políticos que vieram após a chamada redemocratização, Lula é o único que tem raízes e história na linha de pobreza, primeiro ponto a seu favor. Pegou um país, que, mais cedo ou mais tarde se tornaria e selaria de vez uma economia forte, despontando mesmo que timidamente, em um processo industrial muito mais sólido que alguns países europeus, outro ponto para Luizim. Diferente dos outros governantes apostou suas fichas em propagandas sociais, cegou as pessoas para investimentos na educação e saúde e agora o Brasil “é um país de todos”.
Nunca na história desse país, se gastou tanto com propaganda institucional, e nunca, o retorno foi tão compensador. Lula tem hoje mais de 80% de aprovação em seu governo. Para os que o defendem, pode soltar rojões é muito, viu? Para os que têm o mínimo de senso critico as coisas não vão bem mesmo.Não sei se vocês sabem, mais o Partido dos Trabalhadores tem um projeto de governo em que se estabelece a meta de 20 anos no poder. Eles estipulam o tempo como ideal para balizar com o período de poder em que outros partidos passaram, como PSDB e PMDB. Acho que agora entendo Regina Duarte na propaganda do “Medo”.
Pra quem pensa que é Dilma a candidata do Partido dos Trabalhadores, engana-se, Lula é “macaco velho”, já viu que para um país com uma história recente de democracia, a idéia de terceiro mandato saindo da boca dele não soaria muito bem, por isso, se utiliza de um fantoche, pobre Dilma... “Nega até a morte” que não é a favor de terceiro mandato, mas é. Diz que Dilma irá concorrer às eleições, mas não esconde no rosto, o sorriso singelo de quem acabou de vestir roupa nova, lembra? E o que seria de uma ditadura, seu um ditador? Lula quer mais, muito mais. Sempre deixou claro que ele é o ‘dono a bola’ e vai de tudo para se manter no poder.
Ainda a tempo de reverter tudo isso. Não vamos deixar que tristezas do passado voltem a atormentar nosso presente. Vinte anos é muito tempo. O pior é saber que depois de vinte e poucos anos, eles vão querem mais vinte, e mais vinte, e mais vinte... E porque não dissemos nada, já não podemos dizer mais nada!

Abertas as inscrições para o III Seminário de Pesquisa e Iniciação Cientifica

Ellyo Teixeira
Do Informe R.Sá, em Picos
As inscrições do III Seminário de Pesquisa e Iniciação Cientifica já estão abertas. O evento acontece entre os dias 18 e 20 de junho na sede da Faculdade R. Sá. Os participantes terão até o dia 16 para a submissão de trabalhos. Os inscritos poderão também participar de mesas redondas e mini- cursos.
O professor Gustavo Picanço Dias, coordenador do evento, já confirmou a presença de autoridades políticas. O Governador do Estado, Wellington Dias, participará de mesa redonda com os professores. A discussão será sobre crise política e o desenvolvimento sustentável.
Os mini-cursos terão os temas: Empreendedorismo e Crise Econômica, Java para Web, Contabilidade e suas recentes reformas, o novo Código Civil, Assessoria de Imprensa e Gerenciamento de Crise, Educação Sustentável e os Impactos da Crise Econômica no Contexto Social. Os conteúdos serão destinados aos cursos de Administração, Computação, Contabilidade, Direito, Jornalismo, Pedagogia e Serviço Social.
As inscrições podem ser feitas no site da faculdade. Para mais informações a instituição disponibilizou um espaço digital sobre a III Semana Científica http://www.faculdadersa.com.br/seminario/ .

Faculdade promove Júri Simulado


Elidete Sá
Do Informe R.Sá, em Picos

Acontece no dia 15 de junho o primeiro Simulado de Júri com a orientação do coordenador Edimar Édson (foto), envolvendo todos os acadêmicos do curso Direito da Faculdade R. Sá. O júri terá seções no turno da tarde e da noite.
Esse simulado é uma atividade institucional que vai acrescentar conhecimento e amadurecimento aos acadêmicos. Terá como principal objetivo possibilitar aos alunos a ampliação e a capacidade de argumentação através da prática.
“Queremos e vamos fazer essa simulação o mais próximo da realidade, todos os acadêmicos estão seguindo o ritmo do júri com base na nova lei. Nós já sentimos a expectativa dos acadêmicos e vemos também que todos estão envolvidos, portanto, será uma grande atividade dentro do curso de Direito”, afirmou o coordenador do curso de Direito da Faculdade R. Sá, Edimar Edson Rodrigues.

Foto: Elidete Sá

“Mãe, me formei, e agora?”

Lana Krisna
Boca no Trombone para o Informe R.Sá em Picos

O artigo de hoje traz diversos comentários retirados da internet sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalista.
Essa discussão trata-se, no frigir dos ovos, de uma briga de gente grande. Mas vale a pena quebrar a barreira dos vidros da academia e tentar ver um pouco além:
“Se diploma não for obrigatório, amanhã mesmo vou abrir um consultório médico e vou virar cirurgiã! Afinal de contas, conhecimento e estudos pra quê?” (Tatiana Vasco Souza, jornalista, Triunfo, RS)
"Assim como os advogados, médicos e dentistas, os jornalistas também têm que ser diplomados. Jornalismo não é brincadeira!" (Igor Abreu, jornalista - Angra dos Reis, SP)
"Assim como médicos precisam de diploma para operarem as pessoas, o jornalista precisa do diploma para servir a sociedade com a verdade e ética!" (Clarissa Hermes, acadêmica de Jornalismo, UFSM/Frederico Westphalen, RS)
"Acho fraco o argumento daquelas pessoas que se utilizam da comparação com outras profissões para defenderem o diploma de jornalismo. Mesmo que o tema em questão seja "obrigatoriedade do diploma" não é possível comparar profissões porque elas apresentam estruturas e históricos diferentes. Faculdades de Medicina e Direito tem notas `A´ e `B´ no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), os cursos de Comunicação tiram em média `C´ e `D´.
édicos e advogados tiram férias, têm FGTS e possuem uma classe trabalhadora forte. Muito o contrário acontece na profissão de jornalismo." (MARTINS, Alexandra. Contra obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Fotografia sem preconceito.Acesso em 20 mai 2009)
"Indiscutivelmente, comparar o jornalismo com profissões técnicas é a falácia mais usada para defender a obrigatoriedade do diploma. No entanto, é difícil encontrar quem argumente que o jornalismo é uma profissão verdadeiramente técnica e não intelectual (como verdadeiramente é)." (MACIEL, Everton. "O protecionismo não tem um sentido sustentável II". O Blog do Capeta.Acesso em 02 jun 2009)
"A exigência do diploma específico para o exercício da nossa profissão cairá, nas mãos do STF. Isso acontecerá por vários motivos. Primeiro: continuar comparando Jornalismo com as profissões técnicas (Odonto, Medicina, Engenharia etc.) é falta de sobriedade. Ainda: jornalismo não é ciência (humana ou técnica), arte ou filosofia. Portanto, sequer merece estar dentro da universidade – pelo menos no nível da graduação. Quem sabe, uma especialização seja algo menos absurdo?" (MACIEL, Everton. "É hoje". O Blog do Capeta.Acesso em 02 jun 2009)
“Muita gente é formada em jornalismo, mas é incapaz de executar uma entrevista. Existem pessoas não levam jeito para a profissão e fazem jornalismo ou por pura vaidade pessoal ou pela ambição de trabalhar na TV e chegar a ser o William Bonner ou a Ana Paula Padrão. Mas são poucos os jornalistas que chegam a esse topo da carreira, a ponto de ganharem salários acima dos 100 mil reais” (SANTOS, Maxwell. “Os Cinco Clichês do Entusiasta do “Clubinho Douto”.Observatório de Imprensa. Acesso em 06 jun 2009)
Cansada de dar a opinião alheia, expresso a minha:
Eu defendo a necessidade do diploma, não a sua obrigatoriedade. Na universidade os professores colocam nas nossas cabeças que os “dinossauros” da comunicação estão tirando nossas vagas no mercado de trabalho, mas esquecem de falar que é o talento, o profissionalismo e o empenho que leva o jornalista a um bom emprego, além de um diploma. (Salvo nos casos de peixada).
Se formar já não é algo de outro mundo, e não é o diploma que garante a capacidade de alguém, o conhecimento sim faz a diferença. E não basta saber tirar fotos ou escrever lead, é preciso saber pensar e isso os professores não ensinam nas universidades.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Semana de Iniciação e Pesquisa Cientifica

Ellyo Teixeira e Paulo Roberto Pessoa
Do Informe R.Sá, em Picos
Acontece entre os dias 18 e 20 de junho o III Seminário de Iniciação e Pesquisa Científica da Faculdade R.Sá. O evento é organizado pelos professores Gustavo Picanço, Paulo Mafra e Rodrigo Jerônimo e tem como tema central: Desenvolvimento Sustentável e Crise Política.
A comunidade acadêmica das diversas instituições poderá participar do seminário. O edital, os esclarecimentos e a programação completa ainda estão sendo definidos até o final da semana. Todo material e informações serão disponibilizados no site da instituição: www.faculdadersa.com.br.
O III Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica será composto por apresentação de trabalhos, banners, mini-cursos, mesas redondas, exposição fotográfica e ciclo de palestras sobre desenvolvimento sustentável ministradas por profissionais de referência nacional.
O coordenador do curso de jornalismo Evandro Alberto afirma que um evento como este é muito importante para produção dos estudantes. “Isso é a materialização do que tratamos de fundamental importância para o acadêmico, essa produção cientifica que transforma a vida das pessoas, e esse seminário tem o objetivo de incentivar os alunos a produzirem cientificamente”.

A linguagem virtual: internetês


Mônica Ferreira e Elidete Sá

Do Informe R.Sá, em Picos


Abreviações, simplificações, símbolos criados por combinação de caracteres gráficos próprios e uma grande diversidade de recursos de comunicação utilizados na internet são as principais características encontradas nas mensagens que utilizam a linguagem chamada de “internetês”.


A necessidade de interação rápida utilizando o teclado do computador fez com que o "internetês" se difundisse àqueles que têm acesso ao meio on-line aliado à expectativa de aproveitar cada momento de diversão. Culturalmente as práticas de leitura ainda deixam a desejar, talvez porque a cultura brasileira é limitada de informativos.


As novas tecnologias mudaram o ritmo dos internautas, com isso surgiu uma nova maneira de escrever, você agora é “vc”, também é “tb”, Várias são as palavras usadas pelos os jovens para economizar tempo diante dessa influência de modificações, que é a internet.


Para a professora de português da faculdade R.Sá, Ana Karina, o “internetês” não pode ser considerado uma nova forma de linguagem, mas sim uma necessidade de adaptação, podendo até se tornar nociva quando restringida. Ela faz uma comparação: quando usada na internet as palavras podem ser abreviadas, mas ao escrever um texto jornalístico ou um oficio, a linguagem tem que ser formal, adequada às situações da comunicação.


A professora Ana Karina acrescenta ainda: “Existe uma variante, enquanto nós nordestinos temos uma peculiaridade na hora de falar, já no Rio Grande do Sul, no Amazonas, há outro sotaque. Na internet também pode existir, já na hora da escrita formal tem que se usar a modalidade padrão”.
Foto: Elidete Sá

Ele é negro, mas tem o cabelo liso

Denilson Pereirah
'Entre Linhas' para o Informe R.Sá, em Picos

Não sou militante de movimento pela igualdade racial ou algo do tipo, mas tenho em minha consciência conceitos e preconceitos com os quais julgo tudo e todos. Não adianta vir aqui, escrever palavras bonitas sobre um tema tão polêmico como a questão racial e sair pela tangente ou fazer mea culpa como se dissesse “é só porque sou negro”.

Debates raciais são levados, no Brasil, com certo receio. Na verdade, as discussões sempre giram em torno dos mesmos temas: cultura, movimento, discriminação e cotas. É um lengalenga sem fim. Ainda mais quando dois grupos de movimento racial com linhas ideológicas divergentes se encontram e travam ferozes discussões sobre o sistema de cotas. É cada idéia absurda. Para uns é a forma mais rápida de fazer justiça (?), outros defendem que o sistema de cotas subestima a inteligência de negros e índios.

O mais engraçado de tudo é ver por aí “uns sem noção” arrotar que nos dias de hoje não há mais discriminação, “isso é página virada” dizem eles. Página virada? Então meu caro, porque negros recebem menores salários, porque são maioria nas cadeias, porque ao conseguir condições melhores de vida se tornam “abusados”, “branco artificial” ou “não, você não é negro, é moreno”, essa última é a pior.

Dia desses ouvi o que considero a máxima de qualquer outro tipo de discriminação que já tenha sofrido. Indo para a faculdade no “buzão” das 18h, uma amiga e eu conversávamos sobre um trabalho que desenvolveríamos em sua cidade. Neste instante, em tom de brincadeira, ela soltou: “Vamos, vamos sim! Já falei pra toda a minha família que tô levando um amigo. Já disse: ele é negro, mas tem o cabelo liso”. Juro pra vocês que ensaiei um sorriso tímido, mas voltei atrás.

De todas as vezes que fui confundido com vendedor em supermercados, ou dos olhos atentos que se jogavam sobre mim quando entrava com minha velha bolsa (velha mesmo, risos), ou quando meus amigos diziam que minha cor estava entre o “canela ou chocolate”, tirei a conclusão mais do que óbvia de que eu poderia ter evitado aquele comentário.

Sabe por quê? O grande problema da educação racial no país esta no fato de que negros e índios não se respeitam. A verdade que dói é que o preconceito começa dentro de casa ou bem cedo na escola quando a menina é chamada de “Xuxa preta” e o menino de “pedaço de carvão”. Tive sorte, nasci com o cabelo “liso” e nariz “afilado”, minha afilhada não teve. Aos seis anos, já teve o cabelo alisado diversas vezes. Sei de casos em que os pais colocavam pregador de roupas no nariz de seus bebes na torcida do nariz mais fino.

Como diz Robert Rios, secretário de segurança do estado, “é uma tragédia” (leia em tom grave e abrindo os braços com força), mais do que isso, é a luta diária entre o que se é e o que se quer ser.

Quem quer ser amiga da Stefhany?

Lana Krisna
Boca no Trombone para o Informe R.Sá, em Picos

Absolutamente sortuda! Isso caracteriza o perfil da piauiense que está disputando audiência com a barragem de Algodões em rede nacional.

O segredo do seu sucesso?

Misture Uma dose de sorte, com uma “meota” de breguisse e um balde de coragem! Isso mesmo, muita coragem para colocar a cara a tapa com seus clipes ousados, inovadores e suas versões inusitadas.

Sthefany ainda não é absoluta, mas é um fenômeno. Diferente da Gisele Cajuína (lembra dela?) que ficou famosa por conta de um reality show.

Sthefany não foi pra França, saiu da Serra dos Maranhões, interior do interior do Piauí. Antes de cantar com Preta Gil no Canecão, a garota apareceu cantando dentro das águas da Barragem de Bocaina, em cima de uma pedra na cidade de São José do Piauí, nos calçamentos de Inhuma com a propaganda do Paraíba ao fundo, e sem cobrar nada ao Grupo Claudino (e nem ser cobrada).

O seu sucesso veio com a sua coragem, por acreditar no que fazia e sem saber onde chegaria. Sthefany foi sobrevivendo entre as críticas e o assédio da criançada até estourar na mídia com os clipes no Youtube. Isso é que é inclusão digital, a cantora nem sabia usar as ferramentas do site de vídeos e já tinha mais de meio milhão de acessos, entre pessoas que sorriam e aprovavam o seu trabalho.

Nety, mãe dacantora, agora sai por aí dizendo que todo mundo quer ser amigo da filha dela, “Antes olhavam com a cara torcida”, afirma. Mais é claro Nety, pior seria se os piauienses estivessem querendo ser inimigos da sua filha, com vergonha de ter a Sthepany como etiqueta representativa do estado.

“-Ah, você é do Piauí? Legal, é o estado daquela cantora Stefhany, não é?”

Verdade: ela agora é a nossa nova referência Brasil a fora. Quando poderiam ser nossos doutores, pesquisadores, e até mesmo artistas como Vavá Ribeiro de Oeiras, Teófilo Lima de Parnaíba ou Monise de Picos (que tanto lutou por um espacinho no palco com Raul Gil), entre tantos.

Então volto a perguntar: quem quer ser amigo da Sthefany?
Só por que ela cantou no Canecão, saiu na Globo e no SBT e agora vai cobrar 45 mil reais por show?
Só tenho uma dificuldade para ser amiga dela: aprender a escrever seu nome.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Melhoria de vida através do curso superior


Elidete Sá e Mônica Ferreira
Do Informe R.Sá, em Picos

Escolher a profissão certa ainda é uma dúvida para universitários. Alguns desses estudantes procuram ingressar no ensino superior com o intuito de melhorar a qualidade de vida. O sucesso profissional caminha sempre interligado com o sucesso financeiro. Em um futuro bem próximo, o nível superior será ferramenta decisiva para melhoria das condições de vida, não só de quem frequentou a academia, mas, do país.

Acadêmicos da Faculdade R. Sá falam das expectativas da profissão após o término do curso. Rômulo Santos, graduando no 5º período de serviço social, optou pelo curso por vocação. Sua graduação é vista como ferramenta para melhoria da qualidade de vida. A capacidade intelectual pode viabilizar a capacidade econômica e abrir caminhos para o sucesso profissional.

O acadêmico do curso de administração de empresas do 5º período, José Maria de Moura, foi buscar a teoria para complementar seus conhecimentos e assimilar melhor a prática. Ele já exerce o papel de administrador dentro da sua empresa através da prática adquirida com a experiência de vida. O estudante ainda acredita que ter um diploma em mãos não basta, é necessário correr atrás de especializações. O mercado é muito dinâmico e o mundo gira em um ritmo acelerado e cheio de profissionais qualificados.

Manoel Borges (foto)que já atua na área de contabilidade e cursa o 5º período de ciências contábeis, diz que o profissional com um diploma em mãos tem mais oportunidade de empregos. Acrescenta ainda que estuda ciências contábeis tanto por vocação quanto por expectativas de melhor qualidade de vida: “quando terminar meu curso, pretendo me especializar em outras áreas, melhorar meu trabalho e buscar outras especialidades dentro da categoria”.

O acadêmico de jornalismo Raimundo Nonato Júnior afirma que a faculdade R. SÁ tem um bom ensino e que está realmente preparando com eficiência futuros jornalistas aptos para entrar no mercado de trabalho e atuar com sabedoria e responsabilidade.

Foto: Mônica Ferreira

Um jeito simples e diferente de comunicação

Ellyo Teixeira e Paulo Roberto Pessoa
Do Informe R.Sá, em Picos

Utilizar os meios de comunicação está hoje mais fácil. A necessidade de divulgação para a sociedade pode acontecer de varias maneiras. Além da televisão, rádio, internet, impressos, em Picos existe um jeito bem viável de transmitir informação ao público.

Utilizando uma bicicleta e uma pequena caixa de som, Antonio de Sousa, conhecido como o atleta “Nêgo Antônio”, conseguiu mudar a forma de fazer propaganda na cidade. Depois de ter percorrido grande parte do Brasil de bicicleta, agora trabalha em Picos pedalando onze horas por dia a quase seis anos.

Antônio de Sousa faz divulgação de vários serviços na cidade. Anúncios de empresas, festas, eventos e de todos os segmentos do comércio picoense.

Nego Antônio é natural de Pio IX e mora em Picos há 31 anos. Ele afirma se sentir muito feliz e satisfeito com a profissão. O atleta sustenta a família através de uma renda mensal razoável através da comunicação e a sua bicicleta.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Futsal R. Sá se classifica para etapa de Teresina


Antônio Júnior
Do Informe R.Sá, em Picos

Na última segunda-feira (25) o time da Faculdade R. Sá (foto) jogou contra a UESPI de Picos e conseguiu vencer por 4 a 3, garantindo a classificação para etapa de Teresina.

O time da UESPI jogava pelo empate. No segundo tempo o time da Faculdade R. Sá que ainda não tinha conseguido gols fez a virada marcando quatro. Na próxima etapa de Teresina, a equipe enfrentará o campeão estadual das olimpíadas do ano anterior, CEUT.

“Nós enfrentaremos o atual campeão estadual das Olimpíadas Universitárias, a equipe do CEUT, na próxima sexta-feira (29), às 19h na AABB, em Teresina", segundo o treinador Maninho.

A seleção pode competir na etapa nacional. Conseguindo vencer a competição, o time vai disputar nas olimpíadas universitárias que será sediada em Fortaleza-CE entre os dias 14 e 22 de agosto.

Boca no Trombone - "Educação de Guerrilha”

Lana Krisna
Do Informe R.Sá, em Picos

Quem já ouviu falar nesse termo? Ninguém, nem o Google.

Pois se trata de uma pequena guerra dentro das salas de aula, onde os professores são mitificados como “guerrilheiros do conhecimento” a partir de uma ação psicológica. Tudo isso pode parecer muito radical, mas tenha calma que eu vou explicar.

Guerrilha segundo a Wikipédia: "trata-se de levar um adversário, por muito mais forte que seja, a admitir condições freqüentemente muito duras, não engajando contra ele senão meios extremamente limitados. É então que entra em jogo, em toda a sua plenitude, a fórmula das variáveis complementares que já encontramos: a inferioridade das forças militares deve ser compensada por uma superioridade crescente das forças morais, à medida que a ação se prolonga. Assim, a operação desenvolve-se simultaneamente em dois planos, o plano material, das forças militares, e o plano moral, da ação psicológica".

Os professores de guerrilha seguem o seguinte perfil: Doutores, doutorandos, mestres ou mestrandos. São profissionais corretamente exigentes, que não querem saber qual o nível do aluno, mas que exigem que o aluno acompanhe o nível das aulas. São professores que não querem saber se o aluno estuda, trabalha e tem muito texto para ler, mas que exigem do o aluno que se prepare para suas aulas e avaliações. E isso é Bom!

Esses professores são tão exigentes durante as provas, que os alunos chegam a sentirem medo de não se preparar, e medo maior em perder a primeira chamada, por que é na segunda que o bicho pega. Corre pela ‘boca pequena’ nos corredores da faculdade que as segundas chamadas são de matar e até hoje, poucos tiveram a coragem de passar por essa sabatina.

Esse medo todo vem de uma ação psicológica feita dentro da sala de aula, com as histórias de que o professor já reprovou uma turma inteira, reprovou por um décimo, fez uma prova de segunda chamada tão difícil que até ele próprio precisou recorrer aos livros para corrigi-la. É uma pressão psicológica tão grande, que leva os alunos a desacreditarem na sua própria capacidade intelectual e de interpretação e os leva a recorrer à velha prática da decoreba.

Com essa busca desregrada para atender às expectativas do professor, o aluno vai perdendo o gosto pela disciplina e transformando o aprendizado em algo automático, robótico e descartável. Cabe a cada professor avaliar como está sendo o desempenho das suas disciplinas e julgar se já entrou para a turma dos guerrilheiros.

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." Segundo o pensador, Jean Piaget.

E você, conhece algum professor assim?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Formaturas já estão sendo organizadas


Lídia Moura
Do Informe R.Sá, em Picos

Alunos do sexto período de direito da Faculdade R. Sá, se preparam para formatura do curso em 2011. O presidente da comissão organizadora da formatura de Direito, Cleudonilton (foto), diz que a turma está empolgada e confiante.

Os acadêmicos estão conscientes de que precisam trabalhar muito e buscar formas de arrecadar dinheiro através de sorteios, rifas, bingos, festas e outros eventos. A turma criou uma espécie de contrato com normas caso haja desistências de algum aluno. Os valores pagos mensalmente variam de acordo com o semestre e as arrecadações vão para uma conta bancária.

Segundo Cleudonilton a faculdade vai ceder o Centro de Convivência para a entrega dos canudos. Os estudantes já pesquisam pacotes em Picos e Teresina para a realização da cerimônia. Eles preferem empresas que incluam o bufê.

A empresa de eventos Styllos de Teresina, visitou as turmas de formandos da Faculdade R. Sá. Segundo eles, a procura por empresas da capital é em decorrência da falta de criatividade e de empreendimentos especializados em Picos e região.

Quem pretende brindar a formatura e oferecer aos familiares e amigos muito luxo vai ter que trabalhar muito. O pacote completo oferecido pela Styllos, por exemplo, sai por volta de 85 mil reais.

Jornalismo aguarda laboratórios de Rádio e TV

Ellyo Teixeira e Paulo Roberto Pessoa
Do Informe R.Sá, em Picos

A Faculdade R.Sá possui três turmas (1°, 2° e 6° períodos) do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. A um ano da formatura, os estudantes do 6° período aguardam a montagem dos laboratórios de prática de Rádio e TV.

Segundo o Coordenador e professor do curso de Jornalismo, Evandro Alberto, existe a expectativa para montagem do laboratório de Rádio até a próxima semana. Será equipado com: mesa de som, microfones, computadores e caixas de som. Quanto ao de TV ainda não há uma data definida, mas, já foi efetuada a compra de duas câmeras filmadoras, teleprompter e ilha de edição.

Para Evandro Alberto os dois laboratórios com mini estúdios profissionais são de grande importância paras os acadêmicos de Jornalismo. Nele os alunos poderão aliar a prática com a teoria estudada em sala de aula.

O crime da cópia: plágio

Wagner Costa e Rafaella Sousa
Do Informe R.Sá, em Picos

O plágio está se tornando cada vez mais comum na vida das pessoas. Muitos usam este artifício para se dar bem em determinada situação e acabam usando a capacidade intelectual sem permissão.

Na universidade, por exemplo, onde muitos alunos se utilizam de obras e assuntos retirados da internet para apresentar e fundamentar o seu trabalho em sala de aula como se fossem de sua autoria.

Segundo artigo do advogado Cândido Alexandrino, do ponto de vista do plágio acadêmico, os adeptos da prática sabem da impunidade. Na totalidade dos casos, professores que está há muito tempo na carreira reconhecem que alguns estudantes elaboraram suas teses, trabalhos ou artigos, mas é difícil comprovar.

Para aqueles que se utilizam dos direitos autorais com o intuito de lucrar é bom ficar esperto. A punição para este tipo de crime vai de 2 a 4 anos de reclusão ou pagamento de indenização. Um bom exemplo é quando um cantor reproduz uma canção sem permissão do autor.

No jornalismo, é rotineira a prática do plágio, principalmente na internet. Fotos e textos têm por obrigação de serem publicados com os créditos do autor.

"De Olho" no Vestibular Unificado


Karla Santos
Do Informe R.Sá, em Picos

O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas Federais. Várias universidades usarão o novo sistema já em 2009.
Mas como fica o ingresso nas universidades com este novo processo de seleção e quais os benefícios desta mudança?

Vamos por partes: O MEC propõe dois modelos. A decisão cabe a cada instituição. As universidades podem usar o resultado da prova do Enem como preferirem, inclusive fazendo uma segunda fase própria; ou aderir ao Sistema de Seleção Unificado. Neste caso, é necessário que o Enem seja a única etapa do processo seletivo. As vagas ficam disponíveis em um sistema eletrônico de inscrição, válido para todo o país.

Vejo como benéfico o fato do aluno receber sua nota antes de se inscrever nos concursos das faculdades e poder, ainda, consultar as médias dos demais candidatos à vaga que ele deseja. Ele poderá consultar o sistema on-line de inscrições e assim passa a ter uma visão muito realista de suas chances no processo seletivo.

Outra vantagem é que o ENEM avalia a capacidade de compreensão o que não exige que o aluno decore fórmulas, datas ou caia em pegadinhas nas provas. Resta saber se isso representará uma democratização no acesso às universidades ou se somente muda a forma para se chegar ao mesmo resultado.

Se você quiser mais informações sobre este assunto visite o site http://www.blogger.com/www.enem.inep.gov.br.

Foto: Paulo Pinto/AE

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Alunos de Computação desenvolvem sites


Marta Soares
Do Informe R.Sá, em Picos

Os alunos do 5º período do Curso de Ciência da Computação da Faculdade R.SÁ, sob a orientação do professor Aislan Rodrigues desenvolveram o projeto de criação de um site para as centrais de cooperativas de Picos. As centrais trabalham com o beneficiamento e comercialização de mel e castanha de caju da região do semi-árido. A Casa Ápis e a Cocajupi são empreendimentos organizados por cooperativas.

As Centrais trabalham com o beneficiamento e comercialização de mel e castanha de caju da região do semi-árido. A Casa Ápis e a Cocajupi são empreendimentos organizados por cooperativas.

A iniciativa surgiu da necessidade de pesquisa e extensão dos alunos do curso de Ciências da Computação da Faculdade R.SÁ. A faculdade mantém vínculo com as centrais através de projetos que enriqueçam a idéia de empreendimentos solidários.

Os alunos Anatiel Santos, Alcilene Dalilia, Antonio Oséas e o professor Aislan Rodrigues ( todos na foto acima), formam o grupo “4 A” e são os responsáveis pelo desenvolvimento dos web sites. O objetivo da página na Internet é fornecer uma ferramenta de comunicação e aproximação dos apicultores e cajucultores com a comunidade, promovendo a divulgação das centrais e dos seus produtos, além de disponibilizar serviços e informações essenciais à consolidação e sustentabilidade dos empreendimentos.

O site está em fase de construção, mas já é possível acompanhar algumas noticias através dos endereços: www.casaapis.net/ e www.cocajupi.net/. O acadêmico do 6º período de Jornalismo da Faculdade RSÁ, Raniel Canuto é o responsável por manter o site abastecido de informações referentes às cooperativas.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Primeiro curso de saúde é autorizado

Mônica Ferreira e Elidete Sá
Do Informe R.Sá, em Picos

O vestibular do próximo semestre a Faculdade R.Sá abre edital para o curso de Fisioterapia. Estudantes, sociedade e macro região poderão desfrutar desta nova oportunidade.

Para a fisioterapeuta Marcela Patrícia Moura Luz, 23 anos, o curso de fisioterapia na cidade de Picos é de grande importância para população em geral, embora tenha um grande número de profissionais na área, os fisioterapeutas estão se aprimorando a cada dia, novos métodos de trabalho, têm levado os profissionais a buscar uma melhor qualificação. Além de Fisioterapia a Faculdade R.Sá vai ofertar três cursos: Farmácia, Enfermagem e Psicologia.

Joselma Ferreira, psicopedagoga, 35 anos, afirma que com a chegada do curso de Psicologia a população poderá lançar por terra velhos paradigmas. “A sociedade ainda tem em mente que psicologia é coisa pra doido, com isso torna-se carente de psicólogos na cidade.”, disse.

A enfermeira Isabel Maria Luz e Fontes, acredita que não haverá diculdade na implantação do curso de Enfermagem, pois sempre abrem vagas para todo o país em concursos públicos. "Para os mais capacitados com certeza as oportunidades aparecem com mais freqüência", enfatiza.

Isabel afirma que os profissionais da saúde em Picos estão preparados para atender toda a demanda da macro região, pois a cidade já dispõe do SAMU com o pré- hospital e o hospital regional, que atende uma boa parte dessa população. A cidade dispõe de duas universidades com cursos de enfermagens, UESPI e UFPI, mesmo assim, ainda existe uma carência de cursos para formação de novos.

Joelma Ferreira acrescenta que a Faculdade R.Sá está realmente preparada para a chegada desses novos cursos, pois existe sempre uma preocupação do corpo docente, em fazer tudo dentro dos parâmetros que regem o ensino superior, a pesquisa e a extensão no âmbito. ”Acredito sim que a faculdade esteja pronta para receber de forma significativa e como referencial da sociedade de Picos”.

Como dever ser a alimentação dos estudantes?

Marta Soares e Antonio Tolentino Junior
Do Informe R.Sá, em Picos

Como “saco vazio não pára em pé”, sem nutrientes nada funciona em nosso organismo, principalmente a “cabeça”. Quando não ingerimos nutrientes adequados, o nosso “centro da fome”, localizado no sistema nervoso central, continuará ligado buscando saciar essas carências. Para quem é estudante, a preocupação com a alimentação deve ser ainda mais levada a sério.

Os 10 mandamentos para a boa alimentação do estudante:

  1. Faça pelo menos 3 refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.
  2. Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.
  3. Coma feijão com arroz todos os dias. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.
  4. Evite: refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.
  5. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
  6. Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
O sono também é fundamental e nos alimentos também encontramos substâncias que reduzem a ansiedade e melhoram sua noite de sono. Para reduzir a ansiedade, consuma alguns alimentos considerados calmantes e relaxantes como suco de maracujá, chás de camomila e erva doce.

No cardápio da Cantina Universitária são oferencidos: coxinhas; pastéis; tortas doces e salgadas; empadas; sopas; refrigerantes; água de coco; salada de frutas; sucos naturais; e refeições completas - arroz, salada de legumes, verduras e carne vermelha.

Segundo a responsável pela cantina da Faculdade, Luzia Moura, o que é oferecido aos estudantes atende àqueles que preferem lanches saudáveis e também aos que não dispensam os lanches mais gordurosos ou industrializados.


Com informações: http://fmu.br/site/noticias/ler.asp?n=1116 .

Points Universitários

Wagner Costa e Rafaella Costa
Do Informe R.Sá, em Picos

Entrar na faculdade é muito mais que ingressar em uma ambiente acadêmico. Passamos a maior parte do tempo na companhia dos colegas de turma, a partir daí os encontros da galera não se restringem somente à faculdade. Os "points" são os locais onde a turma se encontra pra bater-papo, beber, dançar, paquerar e falar sobre o curso e desempenho.

Em Picos, a Praça de Alimentação, no centro da cidade, é o ponto de encontro mais rotineiro, talvez pela variedade de opções. São seis estabelecimentos divididos entre bares, restaurantes e sorveterias.

No bairro Aerolândia, parte alta da cidade, às quartas-feiras o restaurante Rei do Cangaço, vira espaço universitário com forró “pé-de-serra”. A turma agora tem mais um novo “point”, o “Opção Bar”, no povoado Três Potes. O ambiente descontraído e o atendimento personalizado de Dona Maria, proprietária do local, são os atrativos. Além disso, a culinária dispensa apresentações, já a melhor "galinha com pirão" é servida, para os clientes mais próximos, de graça.


Quer saber onde a galera se encontra?

Casas de shows: Rancho Tamarindo, Picoense Club, Galpão de Eventos, AABB;
Praça de Alimentação: Picanharia, Chooperia, Dona Pizza, Bar São Sebastião, Pizzaria Boca de Forno, Pizzaria Sabor D’itália e sorveteria Bom Sabor;
Bairro Aerolândia: Pizzaria Nobre, Rei do Cangaço, Terraços Bar, Verdão Bar e Boate Planet (maior freqüência durante as férias);
Bairro Ipueiras: Almeidinhas Bar;
Bairro Junco: Bode Assados e trailers na Praça Valquíria Monteiro.

“Ih, foi mal, a minha é particular”

Lana Krisna
Do Informe R.Sá, em Picos
Durante três dias de experiência universitária durante o Intercom em Teresina joguei no lixo o mito que eu alimentava das Universidades Federais. Isso mesmo, o mito que muita gente cultua até hoje com frases e comunidades dizendo “Ih, foi mal, a minha é Federal”. (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=560283).

Durante a abertura, estudantes, jornalistas e convidados foram recepcionados com um manifesto dos alunos de Comunicação Social da UFPI dizendo que no Campus nada funciona, os laboratórios estão sem computadores, a rádio universitária não passa de um fantasma, o laboratório de fotografia está defasado e que tudo não passava de uma maquiagem para impressionar os visitantes.
Vi até os olhos de alguns alunos brilharem de inveja quando falei que determinada jornalista de renome nacional havia sido minha professora, eles perguntaram “Ela é uma boa professora?”, respondi que sim, imediatamente responderam que ela também dá aula lá, “Só não aparece”, como inúmeros outros professores da instituição.
E o problema não é só no Piauí, conversando com alunos da Federal do Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará, e as queixas só aumentaram: professores que não aparecem, laboratórios que não existem, grades curriculares desatualizadas, falta de incentivo para pesquisa, falta de livros e falta de alguém para ouvi-los.
São estudantes de Comunicação assim como estes que fazem o blog Informe R. Sá, mas que provavelmente terão sua formação acadêmica prejudicada pela desvalorização do ensino público no Brasil, e isso não é bom.
Não é por que estamos vendo o problema alheio que devemos sair soltando foguetes e vomitando “Ih, foi mal, a minha é particular”, “a minha tem livros e professores”.
Pelo contrário, é por esse motivo que devemos estudar mais, aproveitar todo potencial intelectual dos nossos professores, dos projetos de pesquisa e extensão e tentar mudar essa realidade quando a oportunidade surgir. Já que boa parte dos quase mil alunos que atualmente fazem a Faculdade R.Sá devem ingressar na docência quando deixarem a academia.
Esse foi o artigo de abertura da coluna Boca no Trombone onde você pode falar o que pensa. Mande suas críticas, dicas e sugestões para lanakrisnafap@yahoo.com.br .